quarta-feira, 28 de agosto de 2013

O dilema da mãe que trabalha fora



Dizem que "Amélia que era mulher de verdade!", pois eu digo que "Amélia que era feliz" kkkkkkk. Ela cuidava da casa, dos filhos do marido e pronto, era a mulher perfeita!
Mas não, não estava bom! Veio o feminismo, e daí nós conquistamos a tão sonhada liberdade financeira! Mas tudo tem o seu preço.
Eu fui criada por uma mãe que não trabalhava fora, confesso que na minha mente de criança, não dava valor na época, queria que ela tivesse uma profissão, como a maioria das mães das minhas amigas. Mas hoje vejo a importância da presença da minha mãe na minha criação, pois não tive que ficar em Escolinha, nem com nenhuma outra pessoa.
Estou escrevendo este post, pois sempre estou em conflito entre o meu emprego e a maternidade. Procuro ser o melhor nos dois, principalmente, como mãe, mesmo tendo um transtorno, que como o próprio nome já diz, acaba sendo um transtorno para eu e minha família, apesar de não falar muito disso aqui no blog.
Ontem quando estava fazendo meu filho menor dormir, o que é um ritual para mim. Faço isso quase todas as noites, o cubro, conto uma história e oro para que ele tenha uma boa noite, ele pediu para que eu ficasse com ele até que ele dormisse, pois seu irmão ainda estava fazendo a lição de casa na cozinha.
Nós ficamos conversando um pouco, e ele me pediu que no dia seguinte, no caso hoje, eu não fosse trabalhar sem o acordar.
É que aqui em casa meu marido e meu filho mais velho saem bem cedo, o primeiro porque trabalha em outra cidade, e o segundo porque a van o pega para ir para a Escola, daí o meu filho mais novo acorda e vai para o meu quarto. Como eu só entro no trabalho às 10 horas, eu tenho um tempinho para ficar com ele na cama.
Às vezes eu quero entrar mais cedo para adiantar alguma coisa, daí eu levando de mansinho, vou tomar meu banho, me arrumar, tomar meu café, e ele nem se dá conta que eu saí, é claro que ele fica com uma pessoa de muita confiança, minha secretária do lar.
Voltando a nossa conversa, o Fernando, de seis anos virou para mim, e disse que ontem ele ouviu o barulho do carro saindo da garagem e saiu correndo, mas eu já tinha saído. Aquilo partiu meu coração! Ele me fez prometer que todos os dias antes de trabalhar eu iria acordá-lo para que ele pudesse tomar café comigo e se despedir de mim.
Mas não foi só isso que me comoveu, ele falou também que gostaria que eu pudesse ser uma daquelas pessoas que trabalham pelo computador em casa kkkk. Eu expliquei que isso não é possível no meu trabalho, eu sou funcionária pública, tenho que colocar o dedo num ponto digital todos os dias, daí ele falou que não vê a hora de eu me aposentar, acho que é porque minhas cunhadas e meus irmãos estão se aposentando. Quando eu falei que quando eu me aposentar, ele já estará adulto, seus olhos ficaram tão tristinhos, parecia que alguém tinha quebrado seu brinquedo favorito, isso foi como uma facada no meu coração!
Minha vontade é de pedir exoneração hoje mesmo, mas tenho que agir com a razão e não com a emoção. Ele vai crescer e vai superar isso, pelo menos eu espero!
Será que só eu tenho esse dilema? Eu sei que podem falar: é só pedir as contas do trabalho, mas é mais complexo que isso, mesmo que eu ganhasse pouco, o que não é o caso, acho que não conseguiria ficar sem trabalhar, já estou acostumada há muito tempo.
Então por que fiz o post? Para desabafar! Porque eu sou uma mãe que trabalha fora, ninguém me obriga a isso, mas ao mesmo tempo vivo  em constante dilema. 
Não é fácil, mas ninguém disse que seria!
Beijos a todos. Fiquem com Deus!

36 comentários:

  1. Não deves te culpar por isso. No tempo que estás com eles compensas a ausência! beijos,lindo dia! chica

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tenho uma amiga que pediu exoneração do cargo, largou tudo e está muito feliz, aceitou a maternidade. dinheiro e nem cargo nenhum vai pagar sua ausência. vale a pena!!!

      Excluir
  2. Essa é a dúvida que nos atormenta como mães.
    Luciana embora eu seja mais velha, tive exatamente as mesmas dúvidas.
    Hoje digo-te que a melhor opção que fiz foi continuar com a minha vida profissional.
    Eu também pedi um tempo ao tempo e com uma licença sem vencimento fui uns tempos para casa, para ser mãe e esposa a 100%.
    Só que os filhos crescem e nós acabamos por nos esquecer de nós.
    Quando resolvi regressar dei outro valor à minha carreira profissional...ao meu canudo da faculdade que estava esquecido na gaveta.
    Os filhos são o que mais amo na vida, mas precisamos de ter vida própria porque o tempo não pára e eles seguem a vida deles..
    Beijinhos
    Vivi

    ResponderExcluir
  3. Oi Luciana, que post maravilhoso. Nossa eu não sou mãe ainda mais quero muito ser, acho que é melhor mesmo as mães de antigamente que ficavam em casa com os filhotinhos, au amava, minha mamusca comigo, acordar e te-la lá comigo era super bom, mais depois que ela começou a trabalhar eu ficava tão triste sabe, eu te entendo neste ponto. Quero um dia quando eu tiver meus filhos poder me dedicar a eles também. Adorei seu blog amiga, obrigada pela visita ao meu, te seguindo tbm, beijim lindona.
    http://somandobelezaporneivamarins.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  4. Acho que esse seu dilema pertence a todas as maes que trabalham fora. A maternidade e dificil quando se e mae em tempo integral, imagina pra quem trabalha fora como voce. Mas blog e bom pra desabafar tambem, e faz parte da vida e acho que seu filho quando crescer vai superar e entender melhor voce.
    Beijinhos

    ResponderExcluir
  5. Passei só para dizer que te compreendo tão bem!!!! para mais o meu marido é mais velho antecipou a reforma...para mim faltam muitos e muitos anos..e não posso deixar de trabalhar...há que enfrentar...que mais!!!!
    Bjs
    Maria

    ResponderExcluir
  6. Mnha querida essa é a vida e dilema de todas as mães que trabalham fora, mas por tudo que contou vi que apesar de tudo o tempo que tem se dedica a eles e isso é o que importa pq tem algumas mães que nem vem os filhos e pior o tempo que tem só pensam nelas mesmo.

    ResponderExcluir
  7. Lu, parceira, eu acredito que a Vivi tenha dito tudo. Não vejo o feminismo como uma má ideia e não creio que Amélia e tampouco seus filhos tenham sido felizes.
    Muitas donas de casa sentem-se incompletas, infelizes e um dos meus professores disse que, mesmo não precisando, ele prefere uma mulher que trabalhe fora. Porque ele trabalha fora, tem várias atividades, relação com outros seres humanos e ter uma mulher com um ritmo de vida diferente, seria muito desinteressante, afinal, com o tempo, a vida delas se resume em cuidados domésticos e o papo é qual a melhor marca do sabão em pó. Broxante! ahahah!
    Veja por mim, apesar de ter mãe em dose dupla, nunca as tive em tempo integral e acredito que se as tivesse, seria muito mais difícil ser independente, pois mães que ficam o tempo todo com os filhos tendem a cair na superproteção, que não é saudável.
    E quando não temos as mães o tempo todo, o tempo que estamos com elas parecem ter muito mais valor do que se as tivéssemos em tempo integral. Seu filho ainda é muito novo, com o tempo ele vai entender e ver que você está certa em prosseguir trabalhando. Ele tá indo nisto das aposentadorias dos parentes. Mas passa.
    Abraço e boa quarta-feira.

    ResponderExcluir
  8. Um belo post. Não se atormente com isso . O trabalho fora é bom e sempre necessário. O tempo que ficas com os filhos será, certamente, compensador e eles ficarão felizes por ter uma mãe carinhosa e dedicada.
    Beijos.

    ResponderExcluir
  9. Trabalhar fora é muito bom e necessário sobre vários aspectos. Seus filhos ficarão contentes com a sua dedicação quando com eles estiver.
    Beijos.

    ResponderExcluir
  10. Acho que nós mães sempre iremos carregar alguma culpa.

    É esse amor maior de grande pelas crias, acho.


    Um dia de cada vez...


    Beijo

    ResponderExcluir
  11. Oi minha linda.. enfim consegui chegar..
    E encontro um texto lindo desses..
    Sabe amiga.. eu também sofro muito com isso.
    E no meu caso como sou mãe e pai das minhas filhas eu fico com o coração apreensivo com medo de deixar faltar a atenção que eles tanto precisam.. cada fase da vida deles é diferente.
    Eu trabalho de segunda a sábado.. saio de casa as 6 da manhã e retorno lá pelas 19h40.. 20 horas.
    Temos apenas a tarde de sábado e o domingo pra ficarmos juntinhas, e é nesse momento que tento mostrar a elas o quanto as amo.. e o quanto são importantes pra mim..
    Seja assistindo filmes comendo besteira.. seja cozinhando juntas.. seja apenas sentadas no sofá falando um monte de coisas..
    Eu queria muito ter mais tempo pra elas..
    Sabe o meu sonho?
    Fazer almoço e esperá-las chegar da escola.. a Ágatha já não estuda mais.. está trabalhando agora.. mas nunca consegui fazer isso..
    Parece bobo, mas é algo que sempre sonhei.. desde que eram pequenas..
    Sempre trabalhei fora.. antes quando era casada pra ajudar no orçamento.. e depois da separação, trabalhar fora é o que nos manterá.. porque o sustento das minhas filhas, pagamento de contas, aluguel depende apenas de mim..

    Mesmo que eles sintam muito nossa falta... e sei que sentem, mesmo assim sabe que tentamos fazer o melhor por eles..

    Seus filhos sabem disso também..
    Desabafa mesmo amiga.. sempre que precisar.. porque é bom colocar pra fora aquilo que as vezes nos deixa confusas, tristes..

    E é como falou..
    Quem disse que seria fácil? rrsr

    Beijinhos e uma tarde super linda viu?

    ResponderExcluir
  12. Olá Luciana!
    Sabe que penso exatamente como você rsss...quando penso em ser mãe (ainda não sou), lembro que entro muito cedo no trabalho ás 7:00, e saio só no final d tarde, isso todos os dias.
    Gostaria de ter tempo para acompanhar o crescimento do meu filho, participar de tudo.
    Por isso, que no meu caso, estou procurando um outro emprego que me ofereça melhor qualidade de vida e retorno financeiro, fiz uma facudade de logística para conseguir um novo emprego, mas ainda estou a procura da vaga. Se pudesse trabalhar somente em casa, com certeza eu faria!
    Quanto ao seu bebê, tenho certeza que ele vai entender que é necessário você trabalhar, explique para ele a importância do seu trabalho na vida dele, aos poucos ele vai entendendo.
    Acordar ele cedo para tomar um café com você, pode ser importante para ele, mas deixe-o a vontade!
    Sempre vejo o amor e carinho que você tem por eles, e tenho certeza que é um grande exemplo de mãe.
    Se pudessemos seríamos Amélias 24hs por dia, mas a epóca que vivemos precisamos ser mulheres modernas, mas sem perder a doçura e ternura das mulheres no tempo da Amélia.
    Somos profissionais, mãe, esposa, dona de casa, e muitas vezes ajudamos nossos familiares ou participamos de um projeto social, mas não podemos esquecer que somos mulheres,não somos perfeitas, mas temos muito amor e força para dar.
    Precisamos cuidar de nós mesmo, ter um descanso,um momento para relaxar, pois o nosso dia poderia ter 72horas, e mesmo assim não faríamos tudo o que é necessário.
    Tenho certeza que sua família é muito feliz por ter você, mulher guerreira e batalhadora :-).
    Bjss

    ResponderExcluir
  13. Oi Luciana!

    Amiga, eu tive problema com o blog, e também ao mesmo tempo, problemas de saúde, estou fazendo tratamento, eu não comento isso, pq a palavra tem poder, eu estou me esforçando para sair desse dilema, e tenho fé que com os remédios que estou seguindo a risca está amenizando arritmias e vertigens.Teve um dia que desmaei dentro do banco, e outro dia na escada da escola, e fiquei no PS em observação. Mas não perdi a inspiração de continuar a escrever. Todos nós temos a nossa cruz para carregar.


    Quanto ao texto, ser mãe requer muito de nós, e sei como é trabalhar fora e cuidar dos filhos e da casa. Somos muitas numa só, e isso é edificante amiga. Não impede de ter um tempinho para os filhos.Mãe é Mãe e supera os obstáculos, mesmo tendo um sentimento de culpa.

    Muito bom seu texto.

    Bjs e um ótimo dia.

    ResponderExcluir
  14. Tempos diferentes... fiquei feliz por ter a minha mãe em casa. Mas os tempos mudam. Espero que a escolha de trabalhar seja sua, e não apenas imposta a você por terceiros. Tenha uma ótima tarde!

    ResponderExcluir
  15. Boa noite!!!
    Comigo tbém foi assim depois foi mudando, bons tempos
    velhos tempos e enfim é a vida abraçois
    Bjuss com carinho
    └──●► ¸.·*´¨) ¸.·*Rita!!

    ResponderExcluir
  16. Ou Lú!
    Menina que texto legal esse. E que história bonita viu!
    Parabens minha amiga, vc é uma super-mãe!

    ResponderExcluir
  17. Muita calma nessa hora. As crianças sentem, mas se acostumam, e isso provavelmente não vai lhe causar nenhum trauma, faz parte da vida.
    Bjux

    ResponderExcluir
  18. Oi Luciana,
    Não é fácil mesmo.
    Por isso acho que as pessoas devem se aposentar assim que possível, para que possam aproveitar e curtir muita coisa.
    Tem gente que pode se aposentar e não para nunca, não percebem que tem tanta coisa legal para fazer e curtir.
    É muito complexo mesmo, mas é questão de tempo.
    bjs

    ResponderExcluir
  19. Olá, que dilema em?
    Eu sou super a favor de a mulher trabalhar fora, mas quando li sua história e vi sua situação, só pensei no seu filhinho.

    Lápis,Papel e História

    ResponderExcluir
  20. Que depoimento emocionante querida Lu.
    As crianças crescem querida e depois como seria né?
    Ele entende só deve estar passando por mudanças dentro de si e se sentir um tantinho carente e com vontade de estar com você é super natural, não se cobre tanto tá?
    Muito obrigada por seu carinho viu amiga, bjs no coração.

    ResponderExcluir
  21. Caramba, sei que tua vida não é fácil Lu, mas essa escolha que você fez é algo que te completa, tem mulheres que optam por não trabalharem e cuidarem da casa, mas isso hoje em dia é uma pequena parcela das mulheres, que querem trabalhar, poderem contribuir financeiramente no lar, e se sentirem úteis na sociedade, e admiro sua gana de dar conta do trabalho e de uma família, parabéns.

    Abração pra ti.

    ResponderExcluir
  22. A Rotina é uma coisa que condena a gente e ao mesmo tempo regra e estrutura nossa vida, o que poderia ser mais bipolar?

    Te convido a acompanhar meu blog, onde escrevo de forma bem cura e orgânica sobre um sentimento depressivo que me segue pela vida, ficaria satisfeito de contar com sua leitura, uma vez que me enxergo em muita coisa do que você escreve! Marcus. http://daysofdespondence.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  23. São fases, Lú, nas quais a gente se interroga sobre as prioridades, mas leve em consideração que somos pessoas múltiplas e ocupações diferenciadas já fazem parte do dia-a-dia das mulheres.Teu pequeno irá entendendo a tua outra ocupação e também terá as deles à medida que for crescendo.Sei bem de teu esforço, teu desdobramento, tuas dificuldades, mas pondere sem tantas cobranças.Isto é passageiro!
    Um abração solidário.
    Calu

    ResponderExcluir
  24. Olá, querida Lu
    Já passei por poucas e boas... nem imagina... levava, no carro, andador, carrinho, fraldas... contava com a ajuda de alunos até... merendeira do colégio ou servente... mas tudo passou e terminou muito bem...
    Vc vai ter a vitória, claro!!!
    Bjm festivo e de paz e bem

    ResponderExcluir
  25. São escolhas e escolhas que aparecem em nossas vidas, né! Compreendo os dois lados, pq apesar de não ter filhos, sei como é ter a mãe em tempo integral (a minha sempre foi)... mas sei tb da importância de se ter uma vida profissional.
    Acredito que seja uma fase, pq futuramente ele vai entender perfeitamente o que acontecia. Não tenha dúvidas!!
    Bjns
    :)

    P.S.: Terminei de ler o "Para Sempre" no fim de semana (comecei no sábado e terminei no domingo... rs!). Adorei, e já tô baixando o filme, pra assistir tb.
    Obrigada, viu!!
    ^^

    ResponderExcluir
  26. Oi, Lu!
    Não maltrate seu coraçãozinho com essas dúvidas. Inverta os papéis e pense ao contrário, se você dissesse para o seu filho que não queria que ele fosse para a escola porque queria que ele ficasse com você. Acha justo?
    Eu tive meu filho muito nova e na época estudava e trabalhava. Não tinha muito tempo para ficar com ele e sabe como eu o convenci que não seria uma boa eu ficar em casa? Ele não teria as regalias que tinha, como brinquedos, roupas, aula disso ou aquilo (mentira minha, mas só para fazer uma chantagenzinha, já que eles são mestres nessa arte) :)
    Ele não se ocupa durante o dia? Talvez esteja entediado com alguma outra coisa. Dê uma bisbilhotada!
    Boa sorte!!
    Beijus,

    ResponderExcluir
  27. Seu texto me lembrou de quando eu era criança e via minha mãe saindo para o trabalho, realmente era de cortar o coração. Mas era necessário. Acho que o melhor a ser feito é acordá-lo, para que você esteja sempre presente, desde o início da manhã. É o que eu gostaria, porque não dá simplesmente para parar de trabalhar.
    Grande Abraço

    ResponderExcluir
  28. Oi Lu, vc não esta sozinha eu tenho uma filha adolescente (que acaba de me aprontar uma daquelas!) e uma bebezinha de 1 anos e 10 meses, quando resolvi ter a Julia eu sonhava em não trabalhar ao menos por 3 anos, mas financeiramente isso não foi possível, minha mãe sempre trabalhou fora e confesso que como ela sempre fui muito rígida eu preferia assim, mas eu sempre sonhei em poder brincar com minhas filhas no meio do dia, em cozinhar juntas ensinar a minha filha deixar as fraldas, coisas que eu to fazendo, mas que sei que sem o auxilio da babá jamais conseguirei sozinha! enfim é uma porção de fatores que me faz querer ficar em casa, por outro lado, sei que isso não faz pessoas melhores ou piores tenho plena consciência disso, eu tento fazer o meu melhor como mãe nas horas em que estamos juntos e isso não significa fazer todas as vontades delas, significa educa-las para o mundo, ensinar o certo e o errado na minha percepção, enfim ser mãe é um dilema amiga as vezes sou feliz por tarbalhar fora, mas gostaria de trabalhar menos um pouco e olha que até trabalho perto de casa, mas saia as 7 e volto as 19 então fico em média 3 horas com as filhas! pouco demais

    bjs

    Gélia

    ResponderExcluir
  29. Menina eu penso um milhão de vezes antes de ter um filho justamente por isso, emprego, filhos e casa é muito difícil de conciliar e depois quero aproveitar cada segundo dos primeiros anos do meu ou minha filha, primeiros passos e dente que nasceu ou o que caiu.... amei o post
    ]Beijos
    http://segredosdacahlima.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir
  30. Lu acho que todas as mães se sentem impotentes diante da criação dos filhos em determinado momento. Meu filho com 4 anos ligava na escola em que eu trabalhava, me tirava da sala de aula[no tempo celular era novidade] eu corria pra atender o telefone e ele dizia;"Mamãe vem pra casa, estou precisando tanto de você, pra massagear minhas costas... Estou tão tenso de saudades." Eu ficava pra morrer e me sentindo culpada por deixá-los o dia todo na escolinha ou empregada. Hoje sei que dei meu melhor, e até me sinto órfã de filhos.
    Eu tenho dias que tenho raiva daquelas que queimaram os soutiens em praça pública, mas depois pensando bem, seria tedioso fazer crochê em grupo e depois acabar a vida esperando os filhos virem nos visitar com os netinhos...
    Você está dando o seu melhor, criando histórias, e promovendo o futuro dos seus filhos.
    Bjkas doces e um fim de semana sem trabalho fora de casa e muito mimo nos filhotes e maridão.

    ResponderExcluir
  31. Lucianinha,
    complicado mesmo isso, mas tudo se supera.
    Penso que com diálogo ele logo entenderá toda situação, mesmo que sofra. No meu caso, fico toda a manhã em função da Luíse, mas em compensação, muitas vezes, tenho que trabalhar de noite aqui em casa. O maior sufoco! Mas quero que minha filha me veja assim mesmo,como uma mulher que luta e trabalha e não reclama disso kkk (mesmo que eu esteja super cansada, não reclamo, para que ela tenha gosto pelo trabalho também).
    Beijão!

    ResponderExcluir
  32. Complicado Lu, mas vou ser bem objetiva...
    Amei esse seu desabafo, e vou te falar uma coisa, tem mães que ficam em casa com os filhos as vinte quatro horas do dia, e não dão tanta atenção aos filhos... Pelo que vejo você aproveita bastante o tempo que tem com eles... Pelo que você diz e sempre nos mostra, você é uma mãe muito boa amiga, então sinceramente acredito que não há do que você se culpar.
    Agora, te entendo o Fernandinho me parece ser tão amoroso, que imagino que seu coração fica apetadinho mesmo, ouvindo ele dizer isso.

    Beijos em seu coração, de sua amiga FÊ!

    ResponderExcluir
  33. Oi Luciana.. as crianças sempre nos surpreende. Eu não posso dizer que te entendo perfeitamente, pois por enquanto sou apenas 'filha', mas li sua experiencia com os olhos da minha mãe, que sempre trabalhou fora, me é pai e mãe, e fez de mim e meus irmãos pessoas integras, educadas e de bom caráter.
    A blogosfera me tem aberto caminhos interessantes, dos quais conheci e estou conhecendo pessoas maravilhosas. Estarei sempre aqui, quando o tempo me permitir.
    Oh. você é mãe, trabalha fora, e ainda é blogueira! Tiro meu chapéu!
    ;)

    Bye da Pah
    Livros Estrelas

    ResponderExcluir
  34. Oi, Luciana, adorei seu post/desabafo, um dilema de tantas mães hoje dia... sabe, eu já tive o sonho de ser "Amélia", mas a vida e as responsabilidades me fizeram trabalhar desde muito cedo. Mesmo trabalhando bastante sempre arranjei um tempinho (como você faz) para dar atenção para minha filha e hoje, aos 18 anos, ela reconhece e não tem grandes carências.
    Eles superam, sim, se os momentos que passamos com eles tem qualidade, e você se preocupa com isso, tenho certeza que entenderão.
    Um abraço!

    ResponderExcluir
  35. Lu,é a vida!
    Ele ainda é pequeno e aos poucos vai começar a se situar no mundo e a compreender melhor como as coisas funcionam.
    É inevitável o sentimento de culpa,mas o que vale é a qualidade do tempo e não a quantidade do mesmo.O importante é você ter a consciência que está fazendo o seu melhor.Sendo a melhor mãe que ele pode ter.

    Beijão!Dani.

    ResponderExcluir

Os comentários estão moderados, é melhor assim! Sua opinião é importante para mim!
Obrigada! Volte sempre!